Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do ©PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

sábado, 24 de setembro de 2011

70 ANOS DE 'PAULO E ESTÊVÃO'


PAULO DE TARSO / REMBRANDT

"PAULO E ESTÊVÃO", é obra de autoria do Espírito Emmanuel, através da prodigiosa e lúcida mediunidade psicográfica de Francisco Cândido Xavier. Trata-se de romance épico escrito em 1941, e relata a história do Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso e a saga dos antigos cristãos, na implantação do Evangelho de Jesus em terras israelitas e estrangeiras. Até então, só tínhamos notícias parciais destes acontecimentos, através dos Atos dos Apóstolos, e do Novo Testamento. Na busca pelo Jesus histórico, muito se tem escrito com base em descobertas arqueológicas na região do Oriente Médio, mas somente com o surgimento do Espiritismo em 1857, a mediunidade espírita, consagrada pelo trabalho investigativo de Allan Kardec pode alcançar o justo patamar que lhe é devido. E tivemos presente entre nós, a partir de inícios do século XX, médiuns, além do já citado Chico Xavier, Zilda Gama, com trabalhos psicográficos do Espírito Victor Hugo, Yvonne do Amaral Pereira, psicografias dos Espíritos Léon Tolstoi, Bezerra de Menezes e Fréderic Chopin (testemunho acerca das dimensões espirituais onde o compositor habitava), Carmine Mirabelli, médium de efeitos físicos e intelectuais, psicografias de Sócrates, Platão, Camões, Francisco de Assis, Joanna D’Arc, dentre outros.
Théophile Gautier (1811-1872), escritor, poeta, jornalista e crítico literário francês escreve em 1866, o romance “Spirite”, que aqui no Brasil leva o nome de “Ignorado Amor”, considerado o primeiro romance espírita surgido no mundo, já que o poeta frequentou a Sociedade Espírita de Paris, diz: O Acaso é o pseudônimo de Deus quando este não quer assinar a sua obra.
Apelamos para Gautier para chamar a atenção de todos, acerca do “acaso” mencionado, quando em 2011 comemora-se 150 anos de “O Livro dos Médiuns” (FAC SIMILE DA PRIMEIRA EDIÇÃO NO ARTIGO DE 09/09/2011 ABAIXO), juntamente com os 70 anos da consagrada obra cristã e espírita trazida às reflexões do público e que passou a compor o Conhecimento Espírita em sua face ético-moral.

A mediunidade espírita será um dia um manancial de descobertas efetivas não somente com relação aos fatos que permeiam a história humana, como no caso da obra comemorada, como em muitas outras trazidas por Emmanuel, Charles (Espírito orientador de Yvonne), Amélia Rodrigues, Cneio Lucius, através da psicografia, da psicofonia e psicometria ou todas elas juntas pois estão todas interligadas aos fatores mediúnicos e anímicos de médiuns e sensitivos, mas também acerca das necessárias instruções com relação ao desenvolvimento científico, trazendo alívio ao sofrimento humano, e ainda alicerçando – pois este é o maior objetivo da Doutrina dos Espíritos - de forma racional, a fé humana em Deus, em Suas Leis e na Vida.

Tracemos rapidamente o esboço do livro de autoria do Espírito Emmanuel. A sua primeira parte narra a história de Estêvão, primeiro mártir da cristandade, sua juventude, onde já manifestava os sinais de sua superioridade espiritual, e dos personagens Abigail, sua irmã e futura noiva do vaidoso doutor da lei, Saulo, da cidade de Tarso, e de Jochedeb, seu pai. O martírio deste último, ante a Roma envaidecida de seu poder, as lutas pela implantação do Cristianismo de Jesus, a morte de Estevão e o encontro de Saulo com Jesus às portas de Damasco.
Na segunda parte, Emmanuel relata em detalhes, o processo de solidificação do Cristianismo no Ocidente, as lutas dos apóstolos, o encontro de Paulo com o poder utópico de Roma simbolizado pela figura de Nero, os sucessos e os sofrimentos de Paulo que, no dizer de Emmanuel, foi o responsável pela permanência dos ensinos do Mestre, em sua pureza, na Terra dos homens.
Para os espíritas lúcidos, "Paulo e Estevão" significa, ainda em nossos dias e por muito tempo ainda, um verdadeiro roteiro e paradigma de conduta cristã e espírita, porque baseado no entendimento claro e preciso do amor à causa de Jesus e o que ela significa para a Humanidade.

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